quinta-feira, 16 de julho de 2009

Tem festa na praça, venham todos.



Tenho uma péssima notícia, ontem à noite aconteceu algo que me deixou realmente abalado, por volta das 21h fui checar os números da mega-sena e constatei que eu não havia ganho, não acertei sequer uma dezena. É uma pena, tendo em vista que já havia planejado tudo que faria com os 32 milhões. Uma coisa é certa, apesar dos milhares de pinguços que existem nesse planeta azul, eu nunca investiria 1 centavo dos meus preciosos milhões na industria da bebida alcoólica.

Vamos lá, sabem aqueles eventos promocionais super produzidos? Luzes, barracas personalizadas, modelos exuberantes (gostosas) e pra completar aquela multidão de curiosos ao redor? Então, no Rio tão rolando vários eventos desses pela noite, e o reboliço envolta deles é surpreendente. Não, não vão pensando que é ação promocional da Skol, da Brahma ou até mesmo do aclamado Absolut. O anunciante dessa vez é mais conhecido que todos esses, é a tal de Lei Seca (motherfucker).

Confesso que no começo não levei muita fé, achei que era conversa furada, e ainda acho que é. Essa produção toda é festa pra inglês ver. Com a sazonalidade do turismo sexual no cartão postal brasileiro, o Rio teve que investir em novas atrações. Carnaval é em fevereiro (sem lei seca) e todo mundo bebe no volante alegremente indo para os blocos, e o resto do ano tem futebol e lei seca.

Brasil (Rio de Janeiro) país do futebol, carnaval, bundas grandes, Lei seca e bundas grandes, Opa! É, repeti, mas isso é um trunfo e vale a pena ressaltar.

Como um bom carioca, torço pela sucesso da minha cidade, e espero que os tablóides internacionais enxerguem os esforços dos nossos governantes em chamar a atenção. Só assim a pseudo-consciência-coletiva-condutora do nosso lindo governo será recompensada, com talvez uns 15 dólares a mais na receita. Ahhh, e essa receita não pode levar rum nem licor, afinal dirigir o país bebado também devia ser crime.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Que dia é hoje?


















No Dia internacional da mulher sempre rolam vários movimentos: pró-aborto, contra agressão as mulheres, contra câncer de mama, contra a prostituição e diversos males que teimam em fazer parte da vida feminina.

Agora eu me pergunto, e hoje, no Dia internacional do homem, que movimento existe? Movimento contra o exame de próstata?


Acho respeitável atitudes que preservem a mulher dos abusos dos machões inveterados, agora que falta agitação ao redor do Dia mundial do homem isso falta.


Por que o feminismo é aplaudido e o machismo vaiado? É um puta preconceito.


Equal Rights for All e viva o Machismo! rs

terça-feira, 14 de julho de 2009

Felizes são os Ianques




Nomes de lojas em inglês, gírias americanas no nosso cotidiano e reality shows, esses são só alguns pontos da cultura americana que foram absorvidos pela cultura nacional, isso sem mencionar cinema e música.

É impressionante como é fácil encontrarmos um engravatado falando mal das letras dos funks cariocas (tudo bem, eu até concordo), mas esse mesmo engravatado ignora o fato da sua adorável filha escutar algo do tipo: “My back, my neck, lick my pussy and my crack”.

O lema desse engravatado, que pode dizer em momentos de comedida lucidez, que Cazuza é o grande poeta dos poetas mortos, poderia ser “Hipocrisia eu quero uma pra viver.”.

Chega de enrolação e vamos partir onde quero chegar.

Se eu tivesse 14 anos e vagando pela internet encontrasse a notícia que encontrei agora cedo, eu não teria a mínima dúvida que os EUA são infinitamente melhor que o Brasil.O título da matéria é o seguinte: “Babá é acusada de ter relações sexuais com menino de 14 anos nos EUA”

Confesso que a babá não é uma Megan Fox ou até mesmo uma Carol Castro (gostosa), mas pra um adolescente sedento por experiências que ao menos lembrem seus idolatrados filmes pornôs, uma babá como essa já é o paraíso no lar.

Convenhamos que quando o redator da matéria redigiu a mesma, em momento nenhum pensou que ela pudesse funcionar como exaltação do povo americano, e eu, mesmo enxergando isso, acredito que minha visão foi bastante influenciada pelas minhas fantasias que tive entre os 12 e 16 anos. Quem nunca sonhou com uma babá bem liberal, hein?

Fonte: http://tinyurl.com/mobnbm

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Murphy sempre ajuda




Adepto ferrenho da ponte terrestre (SP-RJ-SP de ônibus) desde janeiro desse ano, comecei a reparar peculiaridades nesses passageiros que em muitas vezes não se consegue identificar o motivo de tal viagem. Nessa minha experiência de Blog vocês podem ter certeza que eles vão aparecer com uma certa freqüência, uma vez que são responsáveis por grande parte do meu stress costumeiro de segunda-feira, após um final de semana tropical na Cidade Maravilhosa.


Na época de escola, quando ainda voltava de ônibus pra casa antes de comprar minha bicicleta, desenvolvi técnicas pra espantar aquelas pessoas inoportunas que vinham a sentar do meu lado.

Mochila no banco, cara de transtornado, comportamento assustador e até umas melecas em casos que exigiam maior habilidade dispersiva. Mesmo assim ainda tinham aquelas velha que sem porra nenhuma pra fazer a tarde, resolviam dar uma voltinha de ônibus. Era um ódio infantil, mas verdadeiro.


Hoje a história mudou. Quem será a pessoa que vai ocupar o assento do seu lado? Uma ruiva cheirosa com traços italianos cheia de amor pra dar? Ou um porco gordo que vai roncar no seu ouvido e roubar metade do seu assento com sua tendência de domínio para as laterais?


A grande verdade é que a Lei de Murphy impera nas transações rodoviárias. Se eu compro a poltrona 21 ao invés da 17, a ruiva deusa da região toscana vai sentar na 18. E é claro, pro Murphy não fazer feio, o leão marinho do ronco ensurdecedor vai comprar justamente a 22. É Murphy, se depender de você a bonança nunca há de chegar.